Gestão horizontal e vertical: principais diferenças e como decidir

Por

Aline Oliveira

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Publicado em

30/8/21

Há quem diga que o modelo de estrutura horizontal é muito moderno para empresas que demandam por vários processos em suas atividades. Por outro lado, há quem diga que o modelo de gestão vertical pode atrapalhar a tomada de decisão de forma ágil. Você concorda com essas afirmações? 

Para conseguir dizer, de fato, qual modelo organizacional é o mais indicado, é preciso conhecer bem os formatos de gestão horizontal e vertical, pois ambos têm vantagens e desvantagens. Porém, já adiantamos que, de certa maneira, essas afirmações estão corretas.

Continue a leitura deste artigo para entender as diferenças entre os dois modelos organizacionais, compreender melhor as suas características e conseguir escolher o formato ideal para implementar ou sugerir a mudança na sua empresa. Acompanhe!

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O que define uma estrutura organizacional?

A estrutura organizacional é a forma como uma companhia distribui as pessoas internamente e ela é composta por departamentos, níveis hierárquicos, divisão de cargos e de tarefas para cada colaborador. 

É importante ter em mente que é o tamanho da organização e o tipo de atividade desenvolvida que determinarão como essas distribuições e hierarquias serão orientadas para otimizar a rotina do trabalho, as relações internas e aproveitar o potencial de cada colaborador. 

No entanto, dois tipos de estrutura organizacional se destacam no mercado atualmente, e eles são os modelos de gestão horizontal e o vertical. Entenda, a seguir, como cada um deles funciona.

O que é gestão horizontal?

Esse é um tipo de estrutura organizacional que vem sendo muito utilizado atualmente por empresas mais relacionadas à inovação, que priorizam uma gestão mais humanizada e que valorizam a cultura da colaboração e integração. 

É visto como um formato mais moderno e inovador em relação ao vertical e, por isso, é bastante adotado em startups e pequenos negócios.

Vantagens

Esse é um formato de gestão que não possui muitas camadas hierárquicas, justamente por adotar um estilo mais ágil e com foco na integração das pessoas. Esse é um dos pontos positivos e que auxiliam na tomada de decisão dos colaboradores de forma mais independente.

Como a hierarquia é horizontal, os responsáveis por cada projeto têm mais autonomia para fazer agir, alterar, propor e fazer qualquer mudança nas atividades que são necessárias sem contar com tantas políticas e regras rígidas.

Além disso, a motivação dos colaboradores e o sentimento de pertencimento à organização estão entre os principais benefícios desse estilo de gestão. Isso acontece porque eles são sempre estimulados a contribuírem com a equipe, dar sugestões, a tomar decisões e a praticar a autogestão.

Desvantagens

Por outro lado, a falta de uma hierarquia mais estruturada e a ampla liberdade de atuação pode prejudicar a gestão dos mesmos processos, assim como a organização deles. Pode acontecer de uma pessoa não tomar uma iniciativa por esperar que outra faça e, no final, ninguém ter feito o que era preciso.

Além disso, esse é um modelo que demanda uma comunicação ainda mais clara e eficiente para determinação dos papéis de cada colaborador e a importância de seguir alguns padrões para que os processos sejam feitos com qualidade e no tempo necessário.

O que é gestão vertical?

Esse pode ser entendido como o estilo de gestão organizacional mais adotado pelas empresas, sendo também um modelo mais tradicional. Geralmente, a gestão vertical é composta por três níveis hierárquicos: o baixo, o médio e o alto, e juntos, esses formam uma cadeia estruturada e um organograma fixo.

Uma hierarquia verticalizada conta com várias camadas entre elas, sendo necessário, por exemplo, que várias pessoas analisem e aprovem determinada ação a ser executada na empresa. Por isso, na gestão vertical é comum ver menos colaboradores sendo liderados por mais gestores.

Vantagens

A estrutura organizacional vertical pode ser mais vantajosa quanto à melhor organização dos processos, já que conta com gestores diretos de cada área ou grupo, e isso pode facilitar para que as atividades sejam organizadas de acordo com as necessidades de cada time.

A designação das tarefas também tende a ser um dos pontos positivos nesse modelo gerencial, pois cada colaborador tem suas responsabilidades bem definidas e isso diminui as chances de erros por falta de comunicação.

Além disso, se a organização não estiver madura para ser administrada sob um formato de gestão horizontal, que demanda por um time mais autônomo, a vertical se torna uma boa opção, pois os funcionários podem se sentir mais seguros quando têm alguém para lhes demandar diretamente.

Desvantagens

Entre as principais desvantagens do modelo vertical está a existência de mais burocracia para as tomadas de decisões. Isso acontece porque um grupo menor de pessoas deve reportar suas demandas do trabalho a um líder e, por sua vez, esse líder precisa reportá-las a outro líder e assim por diante.

Como definir o melhor modelo para sua empresa?

Para escolher o formato estrutural ideal para a companhia é preciso levar a cultura organizacional em consideração, em primeiro lugar. Isso porque os dois são modelos de gestão bastante diferentes e a escolha precisa respeitar as particularidades de cada negócio.

Por exemplo: uma indústria que demanda por uma cadeia de produção mais complexa e que precisa, obrigatoriamente, seguir processos mais rígidos e até mesmo padronizados, muito provavelmente, não obterá êxito no estilo de gestão horizontal.

Nesse caso, as várias etapas podem acabar sendo perdidas ou ficando confusas no dia a dia para os colaboradores que podem não saber bem a quem reportar algum problema ou qualquer outra demanda que for necessária. 

Além disso, a falta de estruturação clara pode desmotivar aqueles profissionais que já estão acostumados a lidar com processos mais padronizados e um modelo mais tradicional.

Já em negócios mais informais, como é o caso das startups e de várias empresas do setor da comunicação, a gestão horizontal pode ser a ideal, pois a própria configuração dessas organizações tende a ser mais despojada e demandar maior integração dos profissionais para atuarem de forma horizontal. Qual é o estilo da sua?

Por fim, compreenda que, além da cultura organizacional, outros pontos são essenciais de serem avaliados antes de optar pelo modelo de gestão mais indicado ou propor uma reestruturação do que já existe na empresa, como:

  • a comunicação adotada pela companhia;
  • o perfil das pessoas que trabalham nela;
  • os processos necessários para desempenhar as atividades com qualidade e 
  • o core business da organização.

E aí, conseguiu chegar à conclusão de qual é o modelo ideal para a sua empresa? 

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