Relatório de sinistralidade e sua importância para o plano de saúde empresarial

Por

Andresa Araújo

Por

Publicado em

30/7/21

Você sabe se seus colaboradores utilizam corretamente o plano de saúde? Sabe se a sinistralidade da sua empresa está saudável ou se terá surpresas no momento da renovação contratual? Um relatório de sinistralidade bem elaborado dá respostas como essas.

Sinistralidade, de forma resumida, é a relação entre os procedimentos e atendimento realizados pelos colaboradores e o valor pago pela empresa ao plano de saúde. Muitos fatores regulam esse indicador e é importante que os profissionais de RH tomem conhecimento dele. 

Entenda o que compõe um relatório de sinistralidade e que tipo de ajuda uma corretora de saúde deveria oferecer às empresas. Vamos juntos?

Neste conteúdo você vai encontrar:

O que é o relatório de sinistralidade?

É um documento, feito pelas operadoras de plano de saúde ou corretoras, que apresenta os cálculos de sinistralidade dos planos em um determinado período de tempo. Esse índice consiste na divisão do sinistro, que é o custo de utilização do benefício, pelo prêmio dado intervalo.

Por exemplo, imagine que a operadora tem um crédito de R$ 12 mil, recebido pela empresa, chamado prêmio — destinado aos gastos de junho. Os funcionários, nesse período, utilizaram o plano e geraram uma despesa de R$ 8 mil. Isso é o que chamamos de sinistro. Com isso, a sinistralidade para esse mês foi de 8 / 12, ou seja, 0,6 que, percentualmente, é 60%. 

No geral, as operadoras de plano de saúde consideram saudável um percentual de sinistralidade de 70% a 75% - mas é importante ressaltar que esse valor pode variar de acordo com cada contrato. Se a sua sinistralidade ultrapassar o chamado break-even, que é esse limite contratual, provavelmente o seu plano de saúde irá sofrer um reajuste superior à inflação do período no valor das mensalidades.

Quais informações estão contidas em um relatório de sinistralidade?

Agora que você já sabe o que é e para que serve um relatório de sinistralidade, vamos entender o que contém um bom relatório de sinistralidade. Veja só: 

Resumo 

Uma seção com informações resumidas de quantas vidas estão no plano, qual a proporção entre os gêneros, o histórico de reajustes e negociações já realizadas etc. Basicamente, um resumo do contrato.

Demografia

As informações demográficas também têm bastante utilidade no relatório de sinistralidade. Aqui, há um aprofundamento quanto à faixa etária dos beneficiários, se a população total é composta mais de idosos ou de jovens etc. 

Tudo isso influi na proposta que a operadora oferece à empresa. A demografia oferece dados ricos e relevantes, tanto para a negociação do RH com a operadora quanto para a implantação de programas de saúde focados nos colaboradores.

Sinistros

Na segunda parte, o corretor apresentará os sinistros ao longo do tempo. O gestor de RH, portanto, pode conferir a receita relatada, se os impostos estão inclusos, entre outros pontos.

Ainda nessa parte é importante que exista uma tabela referente ao próximo reajuste, ou seja, as utilizações que justificam a correção monetária que será aplicada. 

Distribuição de gastos

Sem um relatório, você saberia como e onde a população usa o plano de saúde? A distribuição de gastos também oferece insights muito importantes para a gestão do plano.

Rankings

Outro dado de grande importância do relatório são os rankings de uso: plano mais utilizado, exame mais utilizado, especialidade mais utilizada e até usuários que mais utilizaram o plano — sem identificá-los, claro, pelo direito ao sigilo médico.

Dependendo dos resultados, você pode criar planos de ação para que os colaboradores possam utilizar o plano de forma mais estratégica. 

Análise clínica da carteira

Por último, a análise clínica serve para concluir o relatório de sinistralidade, explicando o grau de adoecimento dos funcionários, por exemplo, se há ações imediatas que possam ser efetivadas etc.

Por que as operadoras o utilizam e por que ele é importante?

Esse documento, como você pôde ver pela sua composição, é cheio de informações sobre o uso do plano pelos colaboradores, o que auxilia atividades próprias do RH, como:

Renovação de apólice

No período de 90 dias, antes da data de renovação da apólice ou aniversário do contrato, é chegada a hora da empresa avaliar a renovação da apólice. Para isso, é muito importante que ela tenha em mãos os dados do relatório de sinistralidade. 

Dessa forma, é possível tirar insights valiosos e argumentar o valor do reajuste proposto pela operadora de saúde

Contratação de um novo plano

Por outro lado, as mesmas conclusões extraídas do relatório, também podem servir para a contratação de um novo benefício, que seja mais alinhado à realidade dos colaboradores da sua empresa. 

Esse ajuste contínuo pode melhorar a experiência dos funcionários e, ao mesmo tempo, reduzir gastos e otimizar estratégias importantes de retenção e atração. 

Toda empresa pode ter acesso ao relatório?

Apesar de o relatório ser extremamente importante para uma gestão inteligente do plano de saúde, existe uma condição para que a empresa o acesse: ter um médico na equipe.

Mas, saiba que, se o perfil da sua empresa não possibilita a contratação desse profissional, nós, da Pipo, podemos te ajudar. 

Outro entrave é que apenas empresas com mais de 100 vidas podem acessar o documento de sinistralidade. Esse critério existe porque o cálculo da sinistralidade de empresas com menos vidas é feito dentro de um pool de empresas do mesmo tamanho, facilitando assim a gestão de empresas com menos vidas. 

Que ações a corretora de saúde pode desenvolver com base no relatório de sinistralidade?

Você viu que o relatório informa dados cruciais e que ajudam os gestores de RH (ou quem cuida da gestão de saúde da empresa) a efetivarem as melhores iniciativas. Mas a corretora continua tendo suas responsabilidades  também. Inclusive, fazer essas propostas também faz parte do escopo de trabalho da Pipo.  

Saiba que tipo de ações poderiam ser exploradas pela operadora:

Leitura e análise do sinistro junto ao cliente

O relatório tem várias partes e, embora os seus dados, normalmente, sejam apresentados de forma bem organizada, empresas que não estão acostumadas certamente vão precisar de um auxílio. 

Além disso, a corretora de saúde tem bastante experiência com sinistralidade, o que a permite fazer uma análise mais profunda e, consequentemente, proveitosa do relatório.

Ações preventivas

Depois da análise do relatório, caso seja detectado algum gasto que poderia ter sido evitado, é possível sugerir medidas para que isso não se repita. 

Por exemplo, é muito comum um beneficiário, ao ter alguma queixa de saúde, consultar alguma leitura pelo Google e, em seguida, correr para o pronto-socorro.

Com um calendário de ações preventivas, a sua empresa pode preparar e educar o colaborador quanto ao uso inteligente do plano de saúde. 

Ações de saúde 

Uma corretora próxima da empresa também é capaz de recomendar ações específicas para a população.

Vamos supor que você trabalhe em uma empresa de educação, isto é, de profissionais que gravam aulas ao vivo. Cientes dos maiores riscos na região da garganta e com o sistema respiratório, por exemplo, a corretora pode elaborar programas preventivos que envolvam essas áreas.

Aqui, na Pipo, nosso time faz um mapeamento completo da população, considerando todos os aspectos, como doenças ocupacionais. Cada atividade laboral pode gerar consequências diferentes sobre a saúde do profissional, por isso é importante esse olhar tão individualizado. 

O relatório de sinistralidade, assim como demonstrativos financeiros e planilhas orçamentárias, é um documento de alta relevância para a empresa que oferece um plano de saúde como benefício.

Lembre-se de que é o gerenciamento desse recurso que dá a possibilidade de melhorá-lo cada vez mais.

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