A saúde mental e social são algumas das dimensões que determinam o estado de bem-estar de um indivíduo, indo além da simples ausência de doenças. O próprio conceito de saúde já está relacionado a uma visão integral, que considera aspectos mais gerais — não apenas corpo e mente — como também os hábitos, o ambiente e a sociedade.
No contexto organizacional, a promoção da saúde é essencial para que o trabalhador tenha a capacidade necessária de executar suas habilidades de forma produtiva e saudável.
A companhia que investe no bem-estar corporativo, promove não só qualidade de vida para seus colaboradores, como também investe no crescimento pessoal e amadurecimento emocional das suas equipes como um todo.
Mas como a saúde mental e social impacta na qualidade de vida e desempenho dos colaboradores? Como lidar com esses desafios e ainda cuidar de maneira integral da equipe, levando em consideração a retenção de talentos e a melhoria do clima organizacional?
Para responder estes e outros questionamentos, preparamos este artigo. Continue a leitura!
- Afinal, o que significa saúde?
- Como a saúde mental afeta a qualidade de vida dos colaboradores?
- Como identificar os primeiros passos para a empresa apoiar a saúde da equipe?
Afinal, o que significa saúde?
No ano de sua criação, em 1948, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu o conceito de saúde aceito e adotado em quase todo o mundo como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”.
De acordo com a agência especializada, essa é a concepção ampliada de saúde que deve ser considerada, mas não para por aí: a saúde também pode ser financeira, intelectual, ocupacional, ambiental e até espiritual.
Isso porque o ser humano tem necessidades complexas e seu equilíbrio depende de vários aspectos, que devem estar em harmonia para uma existência plena e realizada.
No entanto, vamos destacar neste artigo as três dimensões da saúde que impactam diretamente na qualidade de vida dos colaboradores de uma companhia. Para compreender, de fato, o que elas envolvem, acompanhe os tópicos a seguir!
Saúde mental
Segundo a OMS, não existe uma definição oficial para saúde mental. As diferenças culturais, teorias concorrentes e julgamentos subjetivos afetam a forma que ela é definida. Entretanto, “qualidade de vida emocional e cognitiva de um indivíduo” é a definição mais utilizada e diz respeito ao equilíbrio entre emoções e sentimentos diante dos desafios, conflitos, mudanças e demais eventos ao longo da vida.

Saúde física
A saúde física engloba a condição geral do corpo em relação às doenças e ao vigor físico. É a dimensão mais básica do bem-estar humano, representada por um corpo em pleno funcionamento — saudável, livre de doenças e ativo.
Saúde social
Está relacionada à capacidade de o indivíduo interagir com outras pessoas e conseguir prosperar em ambientes sociais. É a manutenção das relações saudáveis que dependem também do comportamento coletivo — e da cultura — e não somente do próprio círculo de convivência.
Como a saúde mental afeta a qualidade de vida dos colaboradores?
Sabemos que o local de maior estresse para a maioria das pessoas é o ambiente de trabalho. Frequentemente, profissionais são atingidos por cobranças de resultados, cumprimento de metas agressivas, relações mal resolvidas com lideranças e colegas de trabalho e, até mesmo, pressão exercida consigo mesmo para obter cada vez mais sucesso.
A saúde mental no trabalho é importante para que as pessoas não cheguem ao limite e adoeçam. Ao proporcionar qualidade de vida laboral, o desempenho dos colaboradores nas atividades passa a melhorar, e por consequência, ocorre a redução da desmotivação, do estresse e dos índices de insatisfação com o trabalho.

Logo, ao reduzir os aspectos negativos, a chance de haver uma melhora na saúde mental dos colaboradores torna-se maior.
Por isso, é fundamental acompanhar a equipe de perto, avaliando seu bem-estar, além das questões pessoais, emocionais, físicas e socioambientais. Com os resultados da análise em mãos, é hora de promover ações pontuais e recorrentes para amenizar riscos conforme as situações vigentes.
Como identificar os primeiros passos para a empresa apoiar a saúde da equipe?
A grande meta, aqui, deve ser desenvolver uma cultura organizacional saudável. É importante despertar em cada um e na maioria a consciência da importância de se conquistar e manter mais qualidade de vida no ambiente de trabalho.
Para esse fim, algumas importantes medidas nos setores de segurança no trabalho e RH podem ser tomadas. Tudo vai depender da natureza das atividades desenvolvidas pela companhia.
Entenda a realidade dos seus colaboradores
Antes de tudo, é preciso conhecer, de fato, os problemas vivenciados dentro da empresa. Quais são os principais desafios enfrentados? Quais as principais queixas e doenças reportadas pelos colaboradores? Existem acidentes de trabalho? São recorrentes?
Essa análise é fundamental para conhecer o real cenário e saber o que pode prejudicar os resultados da empresa e a saúde e qualidade de vida dos funcionários. Com base nas informações e nos dados levantados, é possível definir quais são os objetivos pretendidos com o programa que será implementado.
O intuito é aumentar a produtividade, promover engajamento, reduzir o número de faltas ou impactar na sinistralidade? Tenha isso em mente e garanta que as melhores decisões sejam tomadas!
Incentive a prática de exercícios físicos
A prática regular de atividades físicas melhora o condicionamento físico, previne doenças, ajuda a manter o peso corporal adequado, entre outros benefícios. Portanto, incentivá-la auxilia, e muito, a promover a saúde e qualidade de vida do funcionário.
Existem diversos programas de incentivo que envolvem ações (perenes ou pontuais) para a realização de atividades físicas, independentemente da modalidade escolhida. Entre as opções que podem ser implementadas, estão:
- pilates e yoga — ajudam a melhorar a postura corporal e a concentração no trabalho;
- danças — estimulam todo o corpo;
- treinamento funcional — promove fortalecimento muscular;
- ginástica laboral — previne dores, lesões e o surgimento de doenças ocupacionais;
- meditação e mindfulness — práticas que tornam a mente mais desperta e saudável.
Ofereça um programa de saúde mental
Outro ponto fundamental é entender que o problema da saúde mental não vem apenas no trabalho — é impossível desvincular completamente os problemas da vida pessoal e profissional. Contudo, a empresa tem um papel estratégico para agir diante desse cenário, propondo intervenções como parte de uma estratégia integrada de qualidade de vida e bem-estar.
Assim, os fatores de risco são mitigados, garantindo que os colaboradores estejam em 100% das suas capacidades físicas e mentais para a realização de suas tarefas.
Crie um canal de comunicação para isso
Um canal aberto, com diálogos constantes e interação entre os profissionais da empresa, pode contribuir para aliviar a pressão do dia a dia no trabalho e tornar as relações mais empáticas. Todos têm um papel importante nas ações preventivas para evitar problemas de saúde — empregador, equipe, gestores e líderes — e no desenvolvimento de medidas de controle do ritmo de trabalho, sempre pensando em metas alcançáveis em tempo hábil.
Ainda que a saúde mental e social seja individual, promover um ambiente favorável à sua promoção é uma tarefa coletiva e parte fundamental para a qualidade de vida do ser humano. Investir em programas de prevenção e promoção da qualidade de vida demonstra o interesse da companhia em alcançar seus objetivos e metas, sem deixar de lado os cuidados com o bem-estar corporativo.
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